Desde o seu humilde início em 2008, com apenas três concorrentes, até cerca de 120 eventos regionais e nacionais que ocorrem agora em mais de 60 países, o WAC mudou exponencialmente nos últimos 15 anos. Uma grande parte da evolução das competições de café é mantê-las frescas e atualizadas. Em outubro de 2023, os organizadores do WAC anunciaram um novo formato, baseado em pontos, para o campeonato nacional australiano deste ano, o que certamente mudará o futuro do evento.

O World AeroPress Championship de 2023 aconteceu no dia 1 de dezembro em Melbourne, Austrália. Para saber mais sobre a competição nos próximos anos, falei com o campeão mundial de AeroPress de 2019, Wendelien van Bunnik-Verver, e Tim Williams, CEO da WAC, para saber mais.

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Como o World AeroPress Championship começou?

O formato dos campeonatos de AeroPress é relativamente simples. A cada rodada, três concorrentes têm cinco minutos para preparar, extrair e servir três cafés idênticos usando uma AeroPress Clear ou original. Um grupo de três juízes então toma às cegas todos os cafés, antes de apontar para a sua bebida favorita. Essa abordagem descontraída e menos engessada por regras acabou trazendo mais popularidade ao Campeonato Mundial de AeroPress. As versões regionais e nacionais atraem milhares de participantes e visitantes todos os anos, mas como tudo começou?

Vamos voltar para 2008m três anos após o lançamento da AeroPress. Naquele ano, o norueguês Tim Wendleboe, campeão mundial de baristas de 2004, começou a distribuir esse método em seu país. Além disso, Tim Williams, o atual CEO da WAC e fundador da Fieldwork Coffee na Austrália, ironicamente observa que as instruções da AeroPress não resultavam em uma boa bebida se seguidas à risca.

Williams acrescenta que a ideia inicial da competição surgiu porque ninguém sabia realmente como usar a cafeteira para fazer café de alta qualidade. Assim, Tim Wendelboe, uma lenda na indústria, e Tim Varney, seu gerente de cafeteria na época, organizaram o primeiro campeonato nacional de AeroPress com a simples premissa de que “quem preparar a melhor xícara de café, ganha”. A primeira edição do torneio foi modesta, contando apenas com a participação de Tim Wendelboe, Tim Varney e o entusiasta local de café, Anders Valde. Tim Williams relembra: “Havia três competidores e talvez dez pessoas assistindo. Foi apenas uma tarde divertida.”

O Crescimento do campeonato

Após o primeiro campeonato AeroPress, uma segunda competição foi realizada na Noruega no ano seguinte. Além disso, outros países nórdicos começaram a sediar suas próprias versões do evento. “Eles aconteciam em feiras, com talvez 40 ou 50 pessoas assistindo. Eram eventos muito casuais que meio que aconteciam, não havia muita estrutura para eles. Certamente não era como se os países estivessem competindo uns contra os outros. O foco estava mais no indivíduo”, diz Tim.

Nos anos seguintes, o formato mais informal do  World AeroPress Championship manteve-se fiel às suas raízes e assim ajudou a estabelecer vários precedentes importantes em competições de cafés especiais. 

Além disso, o WAC foi uma das primeiras competições de café a ver as mulheres como vencedoras. A competidora dinamarquesa, Maria Hagemeister, foi anunciada como a campeã mundial de AeroPress de 2010, apenas dois anos após o nascimento da competição.Posteriormente, vimos outras mulheres vencerem o WAC. E isso ajudou a melhorar a inclusão e a representação em cafés especiais:

• a concorrente belga charlene de buysere, que venceu em 2012;
• paulina miczka, representando o reino unido, que venceu em 2017;
• a concorrente dos eua carolina ibarra garay em 2018;
• a barista holandesa wendelien van bunnik-verver, que venceu em 2019;
• rawirat techasitthanet (mais conhecido como  jibbi little), que é o campeão mundial de aeropress de 2022.

Como o perfil dos competidores mudou?

O World AeroPress Championship evoluiu claramente nos últimos 15 anos, com cerca de 120 eliminatórias regionais e nacionais anuais ocorrendo, além das finais mundiais. Um fator que Tim e outros organizadores se esforçam para manter, no entanto, é o formato íntimo e descontraído da competição.

Wendelien van Bunnik-Verver é a fundadora da Happy Coffee Network, bem como a campeã holandesa de baristas de 2019. Ela competiu no World AeroPress Championship no mesmo ano. “Pensei em jogar minha AeroPress na mochila, subir na bicicleta e ir até lá, tomar uma cerveja, preparar uma xícara de café e me divertir”, ela disse. “Mesmo se eu tivesse sido expulsa na primeira rodada, eu ainda teria aproveitado o momento.”

Além de manter sua identidade divertida ao longo dos anos, o WAC também permaneceu acessível a uma ampla gama de concorrentes. Por exemplo, Tim explica que as taxas de inscrição para os campeonatos nacionais são limitadas – e equivalem a cerca de oito horas do salário de um barista local. WAC ainda cobre as taxas de viagem e acomodação do campeão nacional de AeroPress para participar das finais mundiais e fornece a todos os concorrentes o mesmo café. Tim diz que, devido à sua natureza mais acessível, “a competição continua a ter um grande número de inscrições em todo o mundo”.

Atualizações de regras do WAC

O formato do World AeroPress Championship permaneceu praticamente inalterado desde sua origem. Uma das mudanças de regras mais significativas, no entanto, aconteceu em 2021. Naquele ano, os organizadores diminuíram a dose que os concorrentes poderiam usar – reduziram de uma quantidade teoricamente ilimitada de café para 18 g. “Acho que foi um grande choque para muitas pessoas”, diz Wendelien. 

Essencialmente, limitar a dose significa que há menos motivos para usar o popular método de infusão bypass, que Wendelien aproveitou em sua rotina vencedora de 2019. Ela lembra que conheceu essa técnica pouco antes de participar da competição. O bypass envolve o uso de uma dose mais alta e menos água para extrair um concentrado de café, que é então diluído com água a gosto. É um pouco semelhante à receita original da AeroPress de Alan Adler. “Acho que o bypass valeu a pena porque, se você usar uma dose realmente alta, poderá fazer coisas diferentes para enfatizar a acidez”, explica Wendelien – acrescentando que isso pode até aumentar as chances de ganhar.

“Tendo julgado seis ou sete campeonatos desde a minha vitória, sei como é difícil me destacar”, diz ela. “Você está provando o mesmo café, e às vezes todo mundo usa a mesma água, então as diferenças geralmente são muito pequenas.”

Em parte graças ao seu uso no World AeroPress Championship, o preparo por bypass ganhou muita força na indústria do café em geral. Wendelien, no entanto, acredita que reduzir a dose foi uma mudança de regra necessária. “Se você tiver uma receita semelhante que vença quatro vezes seguidas, as pessoas começarão inevitavelmente a reproduzir”, ela me diz. “Com a nova regra, isso meio que reacendeu a criatividade novamente, estabelecendo alguns limites.”

O que o futuro reserva

Olhando para o impacto do World AeroPress Championship, Tim acredita que ele “definitivamente inspirou muitas outras competições”. Também está claro que aspectos do WAC influenciaram a cultura mais ampla de cafés especiais. Um exemplo é o método de preparo invertido, que se tornou popular entre cafeterias e preparos caseiros após ser usado para a receita vencedora de 2009.

“Acho que há seis ou sete anos, não reconhecíamos a seriedade da competição. Era apenas um pouco de diversão. Se você se saiu bem na competição, ótimo. E se você não foi, bem, que pena. Um dia, alguém me chamou de lado e disse: ‘Isso faz sentido para você, porque você tem uma carreira no café, mas para o barista iniciante, colocar o AeroPress Champion em seu currículo se torna uma porta de entrada’”, diz Tim.

Novos produtos, novos formatos

Com os novos produtos AeroPress lançados recentemente – incluindo a cafeteira XL e a tampa Flow Control – é importante questionar como eles podem influenciar o futuro da concorrência. Por enquanto, os concorrentes do WAC não podem usar esses novos acessórios e cafeteiras, mas isso sempre pode mudar no futuro. “Sem revelar muito, o campeonato nacional australiano deste ano explorará algumas dessas oportunidades”, sugere Tim. 

Embora ainda saibamos muito pouco sobre o novo formato baseado em pontos de várias rodadas, ele pode ter um grande impacto no World AeroPress Championship daqui para frente. Os concorrentes podem, no entanto, usar a nova AeroPress Clear. Isso poderia ajudá-los a observar mais facilmente como o café moído interage com a água durante a infusão. E assim, potencialmente, exercer mais controle sobre as variáveis de extração. Como resultado, eles podem ser capazes de preparar um café melhor e aumentar suas chances de ganhar – desde que sua receita seja regulada corretamente.

Parece que o WAC continuará sendo uma das competições mais divertidas, criativas e inclusivas do setor de cafés especiais. Por sua vez, cimentou seu lugar como um dos eventos mais emocionantes que acontecem todos os anos.

Mas quanto ao que mais o futuro reserva, teremos que esperar e ver o que acontece na Austrália em dezembro.

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Créditos das fotos Mavick Media, Shane Gallagher

Tradução: Daniela Melfi.    

PDG Brasil

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Muitos desses eventos, no entanto, são realizados em países e regiões do mercado de exportação, incluindo EUA, Europa e Austrália. Embora isso não signifique que esses eventos não sirvam a um propósito importante quando hospedados nesses lugares, muitas vezes pode significar que muitos profissionais do café na origem não podem participar e contribuir em um nível semelhante.

Isso leva a uma série de questões complexas ao longo da cadeia de fornecimento de café. A principal delas é a falta de compartilhamento de conhecimento nos países produtores. Além dessa, também há a preocupação de que as perspectivas e opiniões dos produtores não sejam reconhecidas na mesma medida que as de outros profissionais do setor.

Para resolver esses problemas, algumas empresas de café estão organizando seus próprios eventos para garantir que mais valor seja mantido na origem. Conversei com três pessoas que participaram do primeiro Ally Open Summit, realizado no Brasil nos dias 19 e 20 de setembro de 2023, para saber mais. Continue lendo para saber porque organizar eventos em países produtores é tão importante.

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Um número crescente de eventos mundiais de café

Agora, há uma gama cada vez maior de eventos no setor cafeeiro. Os profissionais da indústria têm a opção de participar de uma diversidade de festivais, exposições e competições, bem como viagens organizadas para fazendas de café.

Estas últimas ocorrem naturalmente nos países de origem dos grãos. E nelas, compradores, torrefadores e baristas podem visitar instalações agrícolas e entender mais sobre a produção de café. Embora as viagens possam ser uma maneira útil para os produtores se conectarem com outros profissionais do café, o networking e o compartilhamento de conhecimento geralmente ocorrem em ambientes muito menos formalizados.

Ricardo Pereira é o COO da Ally Coffee, que sedia o evento anual Champs Trip desde 2016. Essa é uma oportunidade para os campeões dos EUA e do mundo do café visitarem os países produtores. Este ano, ele explica que a Ally Coffee também organizou a inauguração do Ally Open Summit como parte da Champs Trip de 2023. “A Ally Coffee decidiu lançar o primeiro Ally Open Summit como uma evolução da nossa Champs Trip anual. A ideia era aproveitar a oportunidade de ter tantos profissionais incríveis de café de todo o mundo se juntando a nós”, diz.

Juntamente com várias figuras importantes da indústria cafeeira brasileira, Ricardo falou na cerimônia de abertura do evento em 19 de setembro, antes de se juntar ao painel: “Como agregar valor à produção de café” com produtores da Colômbia, El Salvador e Costa Rica. “É ótimo visitar fazendas, ver o processamento pós-colheita e conhecer produtores, mas também podemos ir além disso”, diz ele. “Se vamos convidar profissionais do café com diferentes origens e experiências, por que não criamos uma oportunidade para compartilhar conhecimento e causar um impacto mais significativo na origem?”

Criando espaço para as perspectivas dos produtores

Com tantos eventos realizados nos países do mercado de exportação, muitos produtores e outros profissionais do café na origem perdem a oportunidade de participar deles. Isto é especialmente mais complicado para os pequenos agricultores, que podem ter menos recursos financeiros para viajar. Inevitavelmente, isso significa que as vozes e opiniões dos produtores podem ser deixadas de fora de conversas importantes. Mas sem suas perspectivas, é impossível entender alguns dos maiores problemas que a indústria global do café enfrenta hoje.

Diego Campos é o campeão mundial de baristas de 2021 e também abriu recentemente sua própria cafeteria na Colômbia. Ele participou do Ally Open Summit na Fazenda Minamihara, onde falou no painel “Como agregar valor à xícara” com vários outros competidores de campeonatos mundiais de café. “Organizar eventos na origem torna muito mais fácil para os produtores mostrar de onde vem o café. Baristas e torrefadores podem ver com seus olhos o que é preciso para cultivar café e entender mais sobre a produção de café”, diz.

Da mesma forma, os produtores também têm a oportunidade de aprender com traders, torrefadores, baristas e outros profissionais do café – o que lhes traz novos insights também. “É sempre importante que os produtores possam participar desses tipos de eventos, porque assim poderemos expandir nosso conhecimento”, diz Diego. “Por outro lado, mais pessoas podem compreender o trabalho que fazemos nas fazendas e como melhoramos a qualidade do café. Todo mundo tem ideias e conceitos diferentes sobre o café, então ajuda combiná-los e compartilhá-los.”

Por que o conhecimento precisa ser mais compartilhado?

Não é nenhum eufemismo dizer que a educação é uma das principais forças motrizes da indústria de cafés especiais. Com profissionais da indústria e consumidores cada vez mais informados, o setor continua a evoluir.

Os eventos também desempenham um papel fundamental na melhoria do acesso à educação sobre o café – com muitos incluindo painéis e palestras, workshops, cuppings e sessões de networking. Por sua vez, sediar mais eventos na origem significa que os profissionais do setor nesses países têm a chance de participar e se envolver de maneira mais acessível e significativa.

De acordo com Ricardo, conhecimento é poder. ”Como meu pai disse quando eu era mais jovem, se há uma coisa que as pessoas não podem tirar de você, é o conhecimento. Portanto, levar eventos de café aos produtores é muito importante. Como indústria, devemos entender as dificuldades que os produtores enfrentam, bem como encontrar maneiras de resolvê-las e criar oportunidades de compartilhamento de informações”, diz.

Por mais eventos em países produtores

Juntamente com o Ally Open Summit, um número pequeno, mas crescente, de eventos focados no produtor foi realizado na origem – visando colocar os cafeicultores na vanguarda de importantes discussões em todo o setor. Isso inclui o Producer Roaster Forum, que a Ally Coffee patrocina todos os anos.

“O Producer Roaster Forum é uma plataforma incrível que a Ally Coffee tem muito orgulho de ter patrocinado desde o primeiro evento”, diz Ricardo. “Capacitar os produtores e criar oportunidades de compartilhamento de conhecimento na origem é uma ferramenta poderosa para a indústria do café.”

Diego Campos, que também é dono da Finca Diamante na Colômbia, enfatiza que esses eventos permitem a comunicação bidirecional. “Dar feedback aos produtores é muito importante”, diz Diego Campos. “Não se trata apenas de pedir que eles tentem coisas diferentes, mas de construir um relacionamento e criar consistência”.

“Eventos como o Ally Open Summit nos permitem ver como a qualidade do café está no momento, bem como o que os consumidores estão pedindo e qual é o futuro do café”, acrescenta. “Precisamos ouvir a todos ao longo da cadeia de suprimentos, porque há muitos desafios únicos – o que torna a conexão da cadeia do café ainda mais importante.”

Abordagem eficaz de problemas na indústria do café

Além de oferecer a oportunidade de se conectar e interagir com outros profissionais do café, participar de eventos realizados na origem significa que os produtores têm mais uma plataforma para falar sobre as dificuldades que enfrentam em uma indústria em constante evolução.

“Encontrar maneiras de fornecer apoio real e criar novas oportunidades de aprendizagem para os produtores é essencial”, diz Ricardo. “Podemos perguntar a eles sobre os aspectos sociais e ambientais da cafeicultura e entender como podemos unir forças como uma indústria para investir no futuro sustentável do café. Por exemplo, a idade média dos produtores de café em todo o mundo está apenas aumentando. Então, como podemos motivar as gerações mais jovens a mostrar-lhes que o café tem um futuro que depende delas?”

Ele continua dizendo que vê atitudes mudando, particularmente no Brasil. “As pessoas mais jovens estão cada vez mais interessadas no café e mais envolvidas em seus negócios familiares”, continua ele. “Estamos vendo mais terceiras, quartas ou quintas gerações agora trabalhando no café e contando suas histórias.”

Eventos como forma de garantir mais vantagens aos produtores

Muitas vezes há muita discussão sobre como podemos melhorar a sustentabilidade e a equidade ao longo da cadeia de suprimentos – que são pontos de discussão relevantes em muitos eventos de café. Essas conversas são certamente necessárias e importantes, mas podem excluir insights dos produtores quando realizadas em lugares como os EUA e a Europa. Além disso, os agricultores são geralmente os mais afetados por questões como as flutuações nos preços do café e o impacto das mudanças climáticas, o que significa que suas perspectivas são inestimáveis para enfrentar esses desafios.

“Há tanta coisa que podemos aprender como indústria”, explica Ricardo. “Quando estávamos conversando com Diego Campos para o nosso novo podcast Rooted in Coffee, ele disse algo que realmente me impressionou. Ele me disse que, quando os profissionais do café vão para a origem, às vezes tentam dizer aos produtores o que fazer, mas não querem compartilhar nenhum risco”.

“Mas a verdade é que podemos aprender muito mais com os produtores do que realmente podemos ensiná-los”, acrescenta. “Então, se pudermos criar oportunidades como o°Ally Open Summit , onde os produtores podem participar e compartilhar suas experiências e conhecimentos com outros agricultores, comerciantes, torrefadores, baristas, fabricantes de equipamentos e marcas de tecnologia, podemos reunir todas essas diferentes facetas da indústria em um só lugar.”

Reunir produtores para gerar valor

Diego Baraona é produtor no Los Pirineos, em El Salvador. Ele participou de dois painéis no primeiro Ally Open Summit, intitulado Como agregar valor à produção de café e Como agregar valor às vendas de café. Ele explica como a conexão com outros profissionais do café o ajuda a aprofundar seu conhecimento sobre o café. “Como produtor, é muito interessante interagir com os concorrentes porque eles são os embaixadores do café especial”, diz ele. “É uma mistura de diferentes experiências e perspectivas.”

Além disso, ele acrescenta que conhecer produtores de diferentes países também é inestimável. “Estou me sentindo inspirado porque compartilhei muito do meu próprio conhecimento, mas também recebi muitas informações”, ele diz. “É muito legal compartilhar conhecimento entre os países produtores porque somos todos diferentes. É interessante ver a grande escala de produção no Brasil, mas também experimentar como os produtores mantêm a qualidade e os processos consistentes. E como o custo de produção é menor no Brasil, isso me inspira a reduzir os custos e, ao mesmo tempo, focar mais na implementação de práticas de agricultura orgânica”, acrescenta.

Trazendo mais diversidade para os eventos na origem

Com o consumo de cafés especiais crescendo em alguns países produtores, há mais eventos nessas regiões. Por exemplo, de acordo com pesquisa da Specialty Coffee Association:

• a participação no mercado de cafés especiais do brasil dobrou entre 2016 e 2018, de 6% para 12%;
• em 2018, o valor estimado do mercado colombiano de cafés especiais foi de cerca de us$ 1,52 bilhão – e é provável ter crescido desde então;
• acredita-se que o café especial represente entre 3% e 5% do consumo de café do méxico, com mais e mais cafeterias especiais abrindo em cidades maiores.

Dado esse crescimento, mais eventos estão sendo lançados em países produtores que se concentram na torrefação e no preparo. Um deles é o Torrando ideias, que foi realizado de 21 a 23 de setembro de 2023 em Patrocínio, Brasil. Além de workshops, apresentações e cuppings, houve vários painéis de discussão.

“A Ally Coffee tem uma forte presença no Brasil, então ter muitas redes no país realmente nos ajudou a facilitar o primeiro Ally Open Summit”, conclui Ricardo. “Mas não pretendemos sediar apenas o Ally Open Summit no Brasil – estamos explorando realizá-lo em outros países produtores também.”

Por fim, se quisermos crescer como indústria, é necessário haver mais eventos inovadores realizados nos países produtores. Ao fazer isso, podemos ajudar a reter mais valor na origem – e criar uma cadeia de suprimentos mais equitativa e experiente.

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Créditos da foto: Ally Coffee

Tradução: Daniela Melfi.

PDG Brasil

Nota do editor: A Perfect Daily Grind participou do Ally Open Summit nos dias 19 e 20 de setembro e foi convidada para participar de um painel ao lado de outros profissionais do setor.

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A principal competição internacional de torrefadores agora incorporará aspectos da Avaliação do Valor do Café nas rotinas dos concorrentes e no processo de julgamento. Então, como isso afeta o futuro da competição? Continue lendo para descobrir mais.

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Analisando as novas regras

Em um anúncio, a SCA declarou: “As mudanças nas regras do WCRC estão centradas na parte de avaliação da competição, para equilibrar melhor o peso das habilidades de torrefação do concorrente e dos resultados produzidos por meio delas na competição. Elas incluem a introdução de novas escalas de avaliação, alinhadas com a Avaliação do Valor do Café da SCA, conforme as melhores práticas de pesquisa e ciência sensorial.”

As regras e regulamentos atualizados afetam o processo de avaliação de cupping da WCRC. Isso inclui o protocolo e a folha de pontuação da avaliação de torrefação de produção. Vamos dar uma olhada nas atualizações de regras e regulamentos específicos:

Plano de torrefação 2.2.6 e 6.5

Nos Campeonatos Mundiais de Torra de Café anteriores, conforme as regras 2.2.6 e 6.5, cada competidor tinha que apresentar um plano de torra para cada torra de produção. Este plano descreve claramente vários fatores:

• peso;
• temperatura;
• leitura de cores do café torrado;
• resultados de sabor e aroma da torra, incluindo a intensidade da acidez e do corpo.

Os concorrentes da WCRC também devem usar a Roda de Sabor do Provador de Café da SCA como ferramenta de referência. Após essa mudança de regras, os competidores do evento deste ano em Taipei agora terão que enviar um plano de torrefação atualizado.

Esse documento inclui um formulário de resultados sensoriais alinhado com a Avaliação do Valor do Café para cada categoria de atributo sensorial que os juízes avaliam:

• fragrância e aroma;
• sabor;
• gosto residual;
• acidez;
• doçura;
• sensação na boca.

Avaliação da folha de pontuação do plano de torrefação 8.0

Antes das recentes mudanças nas regras do WCRC, a escala de avaliação para a folha de pontuação do Plano de Torra variava de 0 a 6. Uma pontuação de 0 é “inaceitável”, enquanto 6 é “extraordinário”. Na competição deste ano, a escala de avaliação agora incluirá apenas quatro categorias:

• nada para avaliar ou fora da faixa aceitável – 0;
• não muito preciso (aceitável/médio) – 1;
• um pouco preciso (bom/muito bom) – 2;
• muito preciso (excelente/extraordinário) – 3.

A SCA diz que essa mudança de regra está conforme a pesquisa de análise sensorial conduzida como parte do projeto de três anos da organização para desenvolver seu protocolo de cupping e classificação.

Folha de pontuação de cupping de torrefação de produção 9.3

Quando se trata de avaliar as torras de produção dos concorrentes, os juízes da WCRC usaram anteriormente uma folha de pontuação de avaliação de produção. Isso foi baseado em uma pontuação total de 100 pontos. Os juízes também utilizaram uma escala de avaliação de cupping de produção, que variou entre 6.00 e 10.00.

A mudança de regra WCRC 9.3 de 2023 significa que a folha de pontuação de avaliação de cuppings de produção agora inclui duas pontuações separadas: avaliação afetivade café e precisão dos descritores de café, bem como quaisquer defeitos de torrefação.

Avaliação do café 9.3.1

Por fim, para pontuar a qualidade das torras de produção dos concorrentes, os juízes da WCRC agora usarão uma escala de nove pontos, que varia de 0 (“nenhum para avaliar”) e 9 (“extraordinário/extremamente alto”). Pontuações entre 0 e 3, no entanto, exigirão aprovação do juiz principal.

O que isso pode significar para futuros campeonatos mundiais de torra de café?

Há muito para entender sobre essas novas regras. Indiscutivelmente, o maior fator a considerar é que tanto os concorrentes quanto os juízes agora precisarão levar em conta mais informações ao descrever e avaliar o café.

“As competições tocam muitas pessoas na indústria e essas regras serão implementadas por mais de 60 órgãos de competição licenciados em todo o mundo, sendo importante que eles estejam conectados à Avaliação de valor do café. Estamos totalmente comprometidos em garantir que a avaliação seja acessível para podermos tornar o café especial uma atividade próspera, equitativa e sustentável para todos”, diz Yannis Apostolopoulos – CEO da SCA.

Maior probabilidade de conseguir pontuações melhores?

Com novas classificações de intensidade e descritores CATA adicionados ao plano de torrefação do WCRC de 2023 – além da possibilidade de poder incluir descritores extrassensoriais no formulário – os concorrentes poderão descrever com mais precisão seu café. 

Em teoria, isso pode aumentar suas chances de receber uma pontuação mais alta – desde que sua produção seja de alta qualidade e corresponda à experiência dos juízes.

Da mesma forma, com a folha de pontuação de cupping de torrefação de produção WCRC, agora incluindo duas pontuações separadas para avaliação afetiva de café e precisão dos descritores de café, a avaliação dos juízes pode estar mais de acordo com as descrições dos concorrentes de seu café.

Conforme a SCA, os órgãos de competição têm a opção de implementar as regras atualizadas este ano ou na temporada 2024. No entanto, os novos regulamentos de Avaliação do valor do café serão usados na final mundial de 2023 em Taiwan. Então com certeza veremos como eles afetam a competição.

“Reconhecemos que estas são grandes mudanças para a comunidade de competições. E estaremos hospedando uma série de webinars para apoiar e responder a perguntas”, disse a SCA em um comunicado à imprensa.

Resta saber se essas mudanças agregarão valor ao World Coffee Roasting Championship. Mas, ao ampliar a gama de informações coletadas e avaliadas como parte da competição, certamente haverá benefícios para os concorrentes.

Gostou? Então leia nosso artigo sobre por que Busan sediará os campeonatos mundiais de café de 2024.

Créditos da foto: Michelle Illuzzi, Specialty Coffee Association

PDG Brasil

Traduzido por Daniela Melfi

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Juntamente com o principal evento europeu em junho de 2024 e a terceira edição da feira de Dubai em janeiro de 2024, o WOC Busan deve atrair milhares de profissionais do café de todo o mundo. No entanto, é importante analisar por que a SCA decidiu levar o evento para a Coreia do Sul. Além do que isso pode significar para o futuro da feira. Continue lendo para descobrir mais.

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Um número crescente de eventos internacionais de café

Todos os anos, a SCA realiza um evento WOC num país europeu diferente. Este ano, a feira aconteceu de 22 a 24 de junho em Atenas, na Grécia. O evento apresenta uma série de atividades-chave, como:

• vila de torrefação;
• prêmios de melhor produto novo e design em cafés especiais;
• rodada de negócios entre compradores e vendedores de café;
• palestras, cuppings e workshops.

Além disso, cada evento WOC também sedia uma série de campeonatos mundiais de café, incluindo:

• campeonato mundial de baristas (World Barista Championship – WBC);
• World Brewers Cup;
• campeonato mundial de Coffee in Good Spirits;
• campeonato mundial Cup Tasters;
• campeonato mundial de preparo Cezve/Ibrik.

Além do evento europeu, a SCA também organiza o WOC Dubai, “a principal feira de café para expositores e visitantes do Oriente Médio e além”. A primeira edição aconteceu em 2022 e em janeiro deste ano tivemos a seguinte.

Certamente está claro por que a SCA decidiu lançar um evento voltado para o mercado de cafés especiais do Oriente Médio. Graças ao seu rápido crescimento econômico, Dubai é um dos mercados de cafés especiais mais bem desenvolvidos da região e tem papel fundamental na condução do mercado de cafés especiais do Oriente Médio. Além disso, a cidade está se tornando cada vez mais acessível para os negócios de café no exterior

Anunciando o primeiro evento World of Coffee Asia

Após o lançamento do evento em Dubai, a feira inaugural da WOC Asia acontecerá em Busan, na Coréia do Sul. Falando na Specialty Coffee Expo no mês passado, o CEO da SCA, Yannis Apostolopoulos, disse: “Estamos muito satisfeitos em trazer o World of Coffee, nossa principal feira de café, para a Ásia pela primeira vez”. 

“Estamos orgulhosos de trabalhar com nossos parceiros de longa data da Exporum neste projeto, que, como nosso parceiro oficial licenciado, produzirá e entregará um World of Coffee adaptado à cultura única do café na região”, disse ele. O evento será realizado no Busan Exhibition & Convention Centre (BEXCO) em maio de 2024 e está programado para hospedar o World Barista Championship.

Entrando em novos mercados

Assim como foi com Dubai, a razão pela qual a SCA decidiu sediar um evento WOC na Ásia é óbvia. Nos últimos anos, o mercado de café do continente tem crescido exponencialmente. De acordo com a Research and Markets, até 2030, o mercado de cafés especiais na região da Ásia-Pacífico   crescerá 15,3%.

“O mercado de café na Ásia vem crescendo há muitos anos, e o World of Coffee em Busan será a plataforma na qual as empresas de café em toda a Ásia e em todo o mundo, poderão se conectar, fazer networking e impulsionar a inovação no espaço de cafés especiais”, disse Yannis na Specialty Coffee Expo deste ano.

Também é importante notar que a SCA  sediará o 2023 World Latte Art, o World Coffee In Good Spirits e o World Coffee Roasting Championships na cidade de Taipei, Taiwan, em novembro deste ano. Naturalmente, esta é uma indicação clara de que a SCA está interessada em sediar mais eventos na região.

Nos últimos anos, mais e mais recordes de leilões estão sendo quebrados por compradores de países do Leste Asiático. Empresários de países como China, Japão, Taiwan e Coréia do Sul costumam pagar preços recordes por cafés mais exclusivos. Principalmente gesha e outras variedades raras de café. De certa forma, isso ajuda a aumentar a popularidade dos cafés especiais nesses mercados.

Por que a Coreia do Sul?

A Coreia do Sul é um mercado de cafés especiais em expansão. Entre 2007 e 2013, a indústria de café do país cresceu 300%. Hoje, o país é o oitavo maior mercado consumidor de café do mundo.

Além disso, um número crescente de profissionais de café sul-coreanos competiram no Campeonato Mundial de Café nos últimos anos. Mais notavelmente, Jooyeon Jeon ficou em primeiro lugar no Campeonato Mundial de Baristas de 2019, bem como Kyoungha “Charlie” Chu e Heongwan Moon, que venceram os Campeonatos de Provadores da Copa do Mundo de 2021 e 2022, respectivamente.

Mas por que Busan, especificamente? Bem, a cidade é a segunda maior da Coréia do Sul e, embora a capital do país, Seul, tenha mais cafeterias especializadas, Busan está ganhando velocidade em um ritmo impressionante. Os torrefações e cafeterias proeminentes incluem Momos Coffee, BlackUp Coffee, Waveon Coffee e Mavis Coffee, para citar alguns.

Com mais de 11.000 pessoas participando de eventos da WOC todos os anos, e considerando a enorme demanda por cafés especiais na região, a WOC Asia certamente atrairá um número significativo de visitantes em 2024 e além.

Além disso, o significado deste evento que ocorre em um mercado de cafés especiais tão inovador como a Coréia do Sul provavelmente moldará o futuro do World of Coffee a longo prazo.

Gostou? Então leia nosso artigo sobre por que os compradores do Leste Asiático geralmente pagam preços recordes por  lotes de café vencedores em leilões.

Créditos das fotos: Specialty Coffee Association

PDG Brasil

Traduzido por Daniela Melfi

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Objetivo

O objetivo do concurso é homenagear produtores e produtoras de café do Brasil e promover a beleza da colheita.

Regras de Participação

*O concurso de fotos A Minha Colheita PDG Brasil contempla fotos referentes à colheita de café realizada no Brasil na safra 2021/2022 (colheita tardia) e na safra 2022/2023. Valem fotos de diferentes momentos da colheita, contanto que tenha a presença de café (fruto) ou do cafezal.

*A participação no concurso é gratuita.

As fotos que não sigam os critérios abaixo serão DESCLASSIFICADAS:

*Para participar do concurso de fotos A Minha Colheita PDG Brasil, o participante precisa postar a foto relativa à colheita no FEED do seu Instagram e incluir no post a HASHTAG #aminhacolheitapdgbrasil, curtir a página do PDG Brasil no Instagram @pdgbrasil, curtir a página da Rainforest Alliance no Instagram @rainforestalliancebr  e marcar @pdgbrasil na foto ou no post, entre os dias 4 de julho e 19 de agosto de 2022. 

Agora um passo a passo para ficar mais fácil: 

As fotos referentes à colheita de café realizada no Brasil na safra 2021/2022 (colheita tardia) e na safra 2022/2023 devem seguir os seguintes passos: 

1. poste a foto no FEED do seu Instagram 
2. inclua no post a HASHTAG #aminhacolheitapdgbrasil
3. siga a página do PDG Brasil no Instagram @pdgbrasil 
4. siga a página da Rainforest Alliance no Instagram @rainforestalliancebr
5. marque @pdgbrasil na foto ou no post 
6. tudo isso até o dia 19 de agosto! 

*As fotos devem ser referentes às COLHEITAS DO ANO DE 2021 (colheita tardia) e de 2022, safra corrente no Brasil.

*O café ou o cafezal precisam NECESSARIAMENTE estar presentes na imagem. E o ideal é que sejam protagonistas da foto.

*As fotos podem ser de QUALQUER MOMENTO DA COLHEITA ATUAL, como cuidados com o cafezal, o solo, a paisagem, trabalhadores colhendo o café, frutos maduros ou não, terreiro, momentos do pós-colheita.  

*As fotos podem ser referentes à produção de café arábica, robusta ou alguma outra espécie da família Coffea.

*A propriedade retratada precisa NECESSARIAMENTE ser localizada no território brasileiro, em qualquer região brasileira do Brasil.

*As fotos poderão ser coloridas ou P&B, NÃO SENDO PERMITIDO o uso de filtros do Instagram.

*As fotos precisam ser realizadas com alta resolução, pois as fotos finalistas serão ampliadas para uma exposição em cafeterias no Brasil. Mas as postagens podem ser feitas da maneira como usualmente se faz, com as imagens em média ou baixa resolução.

*As fotos podem ser feitas com celular ou câmeras digitais ou analógicas.

*Não valem fotos feitas por fotógrafos profissionais. Exceto no caso de o ou a fotógrafa serem proprietários da fazenda ou sítio. 

*É expressamente proibida a adição à foto de qualquer gravura, marca d’água ou afins que identifique na fotografia seu autor.

*Ajustes de contraste, brilhos, saturação e nitidez são aceitos.

*Fotos retrabalhadas não serão aceitas. Apagar elementos, mudar a composição original, inserir elementos, trocar o fundo, fundir imagens e outros retoques NÃO SÃO PERMITIDOS.

*Todos os participantes deste concurso serão considerados conhecedores deste documento e das regras para a participação.

*Cada propriedade poderá participar com até 5 fotos de autoria própria, sendo que os jurados poderão escolher apenas uma para figurar entre os 16 finalistas selecionados

*A pessoa que realizou a foto deve ser marcada no post do Instagram.

*Se a foto retratar algum trabalhador ou alguma trabalhadora da fazenda, seus nomes devem ser citados no texto do feed. 

*A premiação será entregue para o autor da foto ou uma pessoa indicada pelo autor da foto.

*Cada participante está ciente de que somente poderá enviar fotos de sua autoria, sendo expressamente proibido o envio de fotos cujo direito de titularidade seja de terceiros.

*Cada participante deverá responder por eventuais utilizações indevidas da foto que enviou, não cabendo ao PDG Brasil nenhuma responsabilidade, tampouco indenização, em virtude do envio das fotos.

*Os casos não contemplados neste regulamento serão resolvidos pela Comissão Julgadora.

Critérios de Avaliação

O júri do concurso A Minha Colheita PDG Brasil vai avaliar os seguintes critérios para selecionar os 16 finalistas:

*A história da fotografia (o que ela conta?)

*Qualidade técnica da foto (foco, luz, sombras, linha do horizonte reta)

*A composição

*O café (como o café é mostrado, se é protagonista e está valorizado na imagem)

Direitos Autorais

*O participante do concurso de fotos A Minha Colheita PDG Brasil a partir da postagem com a hashtag no Instagram autoriza o uso de suas fotos, seu nome e sua imagem, na Internet, vídeos, folders, fotos, apresentações, entre outros meios de comunicação, inclusive como forma de propaganda e divulgação do evento, sem qualquer ônus para o PDG Brasil.

*Os 16 finalistas cedem o direito de imagem ao PDG Brasil também para a realização da 1ª Mostra A Minha Colheita PDG Brasil, na qual as fotos serão enquadradas e ficarão expostas em cafeterias do país.

*O PDG Brasil não se responsabiliza pelo uso de imagem das pessoas fotografadas, cabendo exclusivamente ao autor da fotografia obter as autorizações necessárias, bem como responder pelas implicações legais em caso de questionamentos judiciais ou extrajudiciais.

*Todo participante deste concurso declara, com o ato de sua inscrição, conhecer e concordar plenamente com este Regulamento.

Calendário do Concurso

JULHO

• Lançamento do concurso A Minha Colheita PDG Brasil
• Período de postagem das fotos dos produtores com a #aminhacolheitapdgbrasil no Instagram: 4 de julho a 19 de agosto
• Período de avaliação dos jurados: 22 a 26 de agosto 

SETEMBRO

• Divulgação dos 16 finalistas e sorteio das chaves: 16 de setembro 
• Início da competição em chaves: Oitavas de Final, 23 de setembro (sexta-feira) 
• Quartas de Final: 30 de setembro (sexta-feira) 

OUTUBRO

• Semifinal: 7 de outubro (sexta-feira)
• Final: 14 de outubro (sexta-feira)
• Divulgação das fotos campeã e vice: 18 de outubro (terça-feira

NOVEMBRO

• Exposição em cafeteiras 1ª Mostra A Minha Colheita PDG Brasil em cafeterias do Brasil

Premiações

Os produtores ou produtoras campeões do concurso A Minha Colheita PDG Brasil serão premiados e ganharão visibilidade no site e nas redes sociais do PDG Brasil.

Quem publicar a foto campeã vai ganhar:

• Banner lateral no Perfect Daily Grind (em língua inglesa) por 1 mês sem custo
• Um banner lateral no PDG Brasil por 3 meses sem custo
• Participação em um artigo no PDG Brasil
• A foto premiada ampliada e enquadrada
• Um troféu especial oferecido pela Rainforest Alliance 
• Observação: A campeã ou o campeão se comprometem a enviar as informações para a publicação do banner, no máximo, seis meses após o encerramento do concurso. 

Quem publicar a foto vice-campeã vai ganhar:

• Um banner lateral no PDG Brasil por 3 meses sem custo
• Participação em um artigo no PDG Brasil
• A foto premiada ampliada e enquadrada
• Um troféu especial oferecido pela Rainforest Alliance 
• Observação: A campeã ou o campeão se comprometem a enviar as informações para a publicação do banner, no máximo, seis meses após o encerramento do concurso. 

Créditos: Sítio Império da Serra (frutos maduros/destaque); Fazenda São Sebastião (frutos de café amarelos); Gerações Coffee (três cafeicultoras).

PDG Brasil

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Promovido pelo site especializado em café PDG Brasil, o concurso foi um sucesso em 2021, com a participação de mais de 300 produtores e produtoras de café e mais de 15 mil votos nas redes sociais. 

A Minha Colheita PDG Brasil volta a reunir as melhores fotos feitas por cafeicultores e cafeicultoras no período da colheita na lavoura, no terreiro, nas tulhas… Vale qualquer foto feita na sua propriedade neste período, contanto que o café apareça, afinal, ele é o protagonista da nossa história, não é? 

Neste ano, a partir de 4 de julho, poderão também participar regiões de colheita tardia (com suas fotos da safra 21/22), como Caparaó, Chapada Diamantina e outras aí pelo Brasil afora.    

Temos mais algumas novidades neste ano. A primeira delas é que a Rainforest Alliance será apoiadora do concurso. A segunda é que os primeiros colocados ganharão um troféu especial, produzido exclusivamente para o concurso. Bom demais!  

Siga lendo para saber todos os detalhes do concurso e participe! 

Você também pode gostar de ler nosso artigo sobre O ponto perfeito da colheita. 

O que é o concurso “A Minha Colheita”?

O concurso A Minha Colheita PDG Brasil é um concurso de fotos realizado pelo PDG Brasil em homenagem a quem produz café no país. É uma forma de celebrar a beleza deste momento bastante importante para a cafeicultura brasileira. 

Criado em 2021, o concurso contou com a participação de mais de 300 inscritos de todo o Brasil. Os cafeicultores e as cafeicultoras postaram suas fotos, foram avaliados pelos jurados e os finalistas participaram das disputas com voto do público. Foram cerca de 15 mil votos em votações animadas e bastante concorridas nas redes sociais. 

“A colheita é o ápice da safra do café. Aquele período essencial, para o qual todos os produtores se dedicam o ano todo. A ideia do concurso foi coroar esse momento, celebrando as cores e toda a vida que gira em torno do café”, explica Nicholas Yamada, diretor geral do PDG Brasil. 

“Foi uma grande alegria contar com uma participação tão grande de produtores de todo o país. Bacana também ver nas fotos a presença de trabalhadores, mulheres produtoras e toda a diversidade e a natureza que envolvem a cafeicultura no Brasil.”   

Na primeira edição, o autor da foto campeã, Paulo Henrique, do Bioma Café, se surpreendeu com o sucesso e ganhou um curso de torra, oferecido pela Cropster (apoiadora daquela edição do concurso).  

Como vai funcionar em 2022? 

A segunda edição do A Minha Colheita PDG Brasil será parecida com a edição de 2021, mas com algumas novidades. 

Com apoio da Rainforest Alliance, o concurso terá a mesma dinâmica. As fotos referentes à colheita de café realizada no Brasil na safra 2021/2022 (colheita tardia) e na safra 2022/2023 devem seguir os seguintes passos: 

1. poste a foto no FEED do seu Instagram 
2. inclua no post a HASHTAG #aminhacolheitapdgbrasil
3. curta a página do PDG Brasil no Instagram @pdgbrasil 
4. curta a página da Rainforest Alliance no Instagram @rainforestalliancebr
5. marque @pdgbrasil na foto ou no post 

As fotos devem ser postadas de 4 de julho a 4 de agosto de 2022. 

Nesta edição também serão aceitas fotos da safra 2021/2022, mas apenas de regiões com colheita tardia. Lembrando: é importante que na foto o café esteja presente de alguma forma, de preferência, sendo o protagonista (fruto ou cafezal). 

Vale foto de arábica, robusta e qualquer outra espécie da família Coffea, de qualquer momento da colheita, incluindo o cafezal, o terreiro, os frutos, o armazém, o pós-colheita, o nascer ou o pôr-do-sol na lavoura… E detalhe: a lavoura necessariamente tem de ser no Brasil. Ah, a criatividade e a sensibilidade são consideradas diferenciais pelos jurados. 

A participação no concurso é gratuita. E as premiações incluem um troféu especial para primeiro e segundo lugares, entre outros prêmios.  

Acompanhe nossas redes sociais e o nosso site, pois em breve publicaremos o regulamento com o cronograma completo e todos os detalhes. 

Como as fotos serão avaliadas? 

O concurso A Minha Colheita PDG Brasil conta com um júri especializado, composto por fotógrafos profissionais renomados e por especialistas em café, para que haja uma diversidade na avaliação. 

O  júri do concurso A Minha Colheita PDG Brasil vai avaliar os seguintes critérios para selecionar os 16 finalistas:

*A história da fotografia (o que ela conta?)

*Qualidade técnica da foto (foco, luz, sombras, linha do horizonte reta)

*A composição

*O café (como o café é mostrado, se é protagonista e está valorizado na imagem)

A Rainforest Alliance apoia o concurso “A Minha Colheita PDG Brasil”

Neste ano, o concurso A Minha Colheita PDG Brasil tem a honra de apresentar a Rainforest Alliance como apoiadora. 

A Rainforest Alliance é uma organização sem fins lucrativos que certifica as práticas sustentáveis de produtores rurais, para promover um futuro onde as pessoas e a natureza prosperem em harmonia. 

A certificadora, reconhecida globalmente, tem como propósito proteger as florestas tropicais por meio da agricultura sustentável para maximizar a produtividade das terras agrícolas existentes, evitando a necessidade de expandir o cultivo em direção da floresta.

E, com essa parceria, o PDG Brasil reafirma sua preocupação em estar alinhada a projetos que promovam a preservação e a regeneração da biodiversidade em toda a cadeia produtiva do café.  

Bom, agora que você já está sabendo da segunda edição do concurso A Minha Colheita PDG Brasil, prepare sua câmera e seu celular e capriche nas fotos. Boa sorte e boa colheita a todos e todas!  

Créditos: Paulo Henrique (Bioma Café/destaque – foto campeã da 1ª edição, em 2021); Fabiano Diniz (fruto amarelo na mão com pôr-do-sol); Sítio Vargem Grande (produtora abanando o café); Sítio Império da Serra (frutos maduros no terreiro); Isaías Secchetti (produtoras colhendo o café).

PDG Brasil

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Segundo Adalto Correa, diretor executivo da ACS, ‘’o evento surpreendeu positivamente e teve uma adesão maior que a esperada, principalmente devido à necessidade do segmento de se encontrar pessoalmente após longo período de isolamento’’. 

Nós, do PDG Brasil, entendemos que encontros como esses são bons direcionadores de mercado e por isso queremos compartilhar 10 tendências atuais da cafeicultura brasileira que despontaram no evento. Siga lendo para ver os destaques do Seminário.

Você também pode gostar de ler a coluna sobre O que esperar da safra 2022/23?, de Willem Araújo. 

Destaques do Seminário Internacional do Café 

Veja os temas mais presentes e que mais geraram repercussão no 23º Seminário Internacional do Café, realizado no Guarujá. 

1 – Alta nos preços, endividamento e confiança abalada. Estaríamos presenciando um período que prenuncia um futuro difícil?

No Seminário foi possível perceber que os bancos estão descobrindo e se encantando com o agronegócio e com o café. Ficou nítido o maior envolvimento dos bancos, por meio de novas linhas de crédito e interesse em novos projetos, mas também foram apresentados fatos macroeconômicos que precisam ser considerados com atenção.

80% dos preços mundiais subindo, os governos e bancos injetam dinheiro em excesso na economia durante a pandemia, esse cenário somado às dificuldades logísticas resultaram em aumento dos preços. Essa inflação superou os 12% no período acumulado dos últimos 12 meses no Brasil e os 8% nos Estados Unidos. 

Com o governo endividado e preços acima do esperado, a confiança do investidor fica abalada. E, como riqueza depende do nível de confiança, o que devemos esperar dos próximos movimentos? 

É importante perceber que embora o cenário possa parecer preocupante e o real esteja depreciado, o Brasil não tem dívida em dólar, tem credores em dólar e apresenta um movimento de exportação interessante e crescente. 

2 – Novos hábitos de consumo ganharam força

Diferentemente do que muitos projetavam, o consumo de café não caiu com a pandemia. Pelo contrário, segue aumentando de 2 a 2,5% anualmente. Estar em casa fez com que as pessoas seguissem bebendo café, e ainda estimulou a compra de equipamentos que pudessem tornar a experiência mais prazerosa possível dentro dos lares. 

E, embora os consumidores estejam retornando às cafeterias, eles estão muito envolvidos com o digital e as tecnologias. Vale lembrar que no Brasil grande parte dos trabalhadores já retornou ao trabalho em ambiente físico, mas nos Estados Unidos, que é o maior mercado consumidor de café mundial, somente 35% retornaram.

Os consumidores mundiais estão cada dia mais preocupados com sua saúde e seu bem-estar, portanto, além de valorizarem as pessoas e o planeta, os consumidores estão querendo conhecer sobre os benefícios do café. 

Portanto, é possível verificar que as empresas de café estão buscando alternativas para agregar tecnologias digitais às suas estratégias de negócios. É a busca pela rastreabilidade, sustentabilidade, digitalização, cafés diferenciados, novos métodos de preparo se fortalecendo e mantendo café competitivo e forte no cenário mundial. 

3 – O café pode ser nutricional, funcional e medicinal

Dores sentidas hoje pelos produtores devido às mudanças climáticas, como temperaturas excessivas, desuniformidade na maturação e chuvas excessivas, parecem ter esperança em novos estudos e práticas. Baseado no fato de que 30% dos consumidores já buscam por produtos funcionais, detectou-se que através do grão verde do café se poderia obter mais compostos fenólicos. Isso é bom principalmente por dois motivos:

• O produtor poderia colher e ter melhor aproveitamento do grão verde. Já que, com incertezas e desuniformidade dos grãos, temos uma estimativa de perda de até 25% do café (13% antes da colheita, 2% retido na planta, 10% durante a colheita). 
• Com maior quantidade de compostos fenólicos, é possível deixar o café ainda mais saudável, tornando-o um produto altamente recomendável para a saúde, já que seus compostos são fonte de antioxidantes, antiinflamatórios, previne hepatite B, reduz risco de obesidade e remove radicais livres. 

Vale ressaltar que os consumidores buscam por produtos funcionais, mas querem que seja saboroso, e, portanto, o segredo está no tratamento eficiente do ‘’gosto’’ residual deixado pelo grão verde de café.

4 – O consumo de café está ultrapassando a produção

O consumo mundial de café segue crescendo e, portanto, é essencial produzir mais e difundir como se produzir de maneira mais eficiente para abastecer a demanda. O grande desafio está em aumentar a produção na mesma quantidade de terra e com efeitos decorrentes das mudanças climáticas, sendo, portanto, essencial o papel do Brasil nessa liderança.

O Brasil é sem dúvida o produtor de café mais eficiente do mundo, liderando melhorias nas fazendas de café nos últimos 20 anos, refletindo anualmente na melhoria de rendimento: conilon/robusta cresce 1,2% e o arábica 0,5%. 

Além de fatores naturais como clima e o relevo do país, alguns outros fatores como alta inserção de tecnologia no campo e propriedades em média quatro vezes maiores que os outros países, somados às boas práticas produtivas, favorecem para que o Brasil seja visto como o responsável por ensinar e difundir suas tecnologias e práticas aos demais países. 

5 – O Brasil está muito bem posicionado na cadeia mundial do café

O Brasil é superior no mundo do café:

• O país nunca pára, está sempre buscando e aplicando novas tecnologias.
• Tem poder de escala, seja pelo tamanho das fazendas ou mesmo quantidade de produtos comprados, o que resulta em maior poder de negociação
• Nosso custo com mão de obra é 30% inferior aos demais países e nosso custo de produção é até 50% inferior aos demais. 
• A qualidade do café brasileiro segue melhorando a cada dia. 

O contexto da cafeicultura brasileira é inspirador. Projeta-se que até 2030 o Brasil deverá responder por 69% do crescimento global da produção de arábica e 75% do crescimento do robusta. 

Mas será que o quanto nossa cafeicultura aumentou sua produtividade e eficiência nos últimos 20 anos garante que estamos totalmente resguardados? 

O cenário de que o Brasil será responsável por em breve suprir mais de ⅔ da demanda mundial de café concentra as expectativas aqui e intensifica os resultados sentidos em momentos de frio. Geadas como as ocorridas no ano de 2021 continuarão a impactar fortemente o mercado e manter ou ainda aumentar a oscilação do café. Deveríamos cogitar algum tipo de diversificação para mitigar os riscos?

6 – O café tem que ser competitivo para que as pessoas continuem escolhendo produzir café 

Muito se discutiu sobre a importância de se produzir mais e repartir ou pagar mais pelo café. Também foi falado sobre a importância de dar condições para que as pessoas continuem escolhendo produzir café em vez de outras culturas. Esses pontos destacaram novamente o Brasil como exemplo e liderança.

A pobreza limita as escolhas e, portanto, não pode existir na cafeicultura. Precisamos criar mecanismos que possam garantir sobrevivência e escolha aos produtores. É tempo de trabalhar-se unido, repartindo os ganhos e fortalecendo a cadeia.

7 – Importância de novas iniciativas de divulgação do café brasileiro 

O ano de 2022 vai marcar o centenário da Bolsa Oficial de Café, que foi a inauguração do prédio (palácio) hoje considerado um dos principais pontos turísticos de Santos e que divulga e preserva a história do café no Brasil. A intenção é realizar um evento em 1º de setembro para celebrar e ser também um marco de internacionalização das ações e visibilidade da cafeicultura contemporânea.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) busca aumentar a interação com organizações globais, comunicar mais nossas ações, divulgar nosso código florestal para mostrar que preservamos e aumentar atividades de sustentabilidade. A intenção é valorizar a cafeicultura brasileira e mostrar ao mundo o Brasil que dá certo. 

8 – Novas metas de carbono conquistam adeptos e direcionam metodologias

A cafeicultura é uma atividade que estoca carbono, tanto na planta como solo, e com a adoção de boas práticas esse estoque aumenta significativamente ajudando no combate às dificuldades decorrentes das mudanças climáticas e efeito estufa. 

Portanto, além do balanço negativo de emissão da cafeicultura, existe também excedente de estoque de carbono nas áreas preservadas. Isso reforça o fato de que a cafeicultura tem que aparecer como parte da solução para as problemáticas atuais,  é preciso mostrar isso ao mundo e procurar meios de massificar o carbono, por meio de tecnologias para escalar e obter benefícios tangíveis.

9 – Novas regulações

Para 2050 a União Europeia planeja a redução de 50% do uso de defensivos e reforçar a diligência prévia sobre a cadeia de suprimentos, com foco no desmatamento. O objetivo é minimizar o consumo de produtos oriundos de cadeias produtivas associadas ao desmatamento ou degradação florestal, bem como  garantir critérios de ESG.

Que as regulações são importantes e necessárias para impor limites é fato consolidado, no entanto o questionamento que fica é: essas exigências não deveriam estar alinhadas ao que o cafeicultor consegue alcançar de maneira sustentável de acordo com suas peculiaridades locais? 

10 – Tecnologias que aumentem produtividade são desejadas pelo mercado brasileiro 

A Palinialves lançou durante o Seminário uma nova tecnologia para separação do café em peneiras. O maquinário, que antes processava 80 sacas por hora, agora consegue processar 100 sacas, com o mesmo consumo de energia e ocupando o mesmo espaço. Para Carlos Henrique Palini, que é o diretor comercial, o grande diferencial da tecnologia é o aumento de produtividade. 

As tendências identificadas no Seminário reforçam a liderança brasileira no mercado de café mundial, a importância da adoção crescente de práticas sustentáveis e introdução da governança ESG em toda a cadeia. Afinal, o café, além de ser um produto único e protagonista,  é também fonte de história, sabor e cultura.

Por fim, é importante mencionar que devido ao sucesso do evento em 2022, já se iniciaram os preparativos para a próxima edição que irá ocorrer em 2024 e tem a expectativa de ser ainda maior. E a pergunta que fica, portanto, é: Será que daqui a dois anos as tendências serão outras? 

Créditos: José Luiz Borges (fotos palestrantes e evento); Nathana Paiva (geral da plateia; praia do Guarujá, onde foi realizado o evento).

PDG Brasil

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• Sexta-feira, 20 de maio – Conab aponta para safra de café em 53,4 milhões de sacas, impactada por clima adverso. De acordo com o segundo levantamento da cultura, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume representa um acréscimo de cerca de 5,7 milhões de sacas em relação ao ciclo anterior. Se comparada com a colheita de 2020 (ano de bienalidade positiva), a produção esperada para este ano é 15,3% inferior. O resultado que limita as perspectivas de recuperação ocorre em decorrência das adversidades climáticas enfrentadas como as geadas e os períodos de estiagem ocorridos ainda no ano passado, quando do início da safra atual.

• Quinta-feira, 19 de maio – Vinicius Estrela assume a direção da BSCA. Os conselheiros da Associação Brasileira de Cafés Especiais elegeram, na última segunda-feira, Vinicius Estrela como novo diretor da entidade. Ele ocupa o posto em substituição a Vanúsia Nogueira, que deixou neste mês o comando da associação para assumir o novo cargo de Diretora Executiva na OIC. Formado em Relações Internacionais, com pós-graduação em Gestão de Negócios e longa experiência em promoção comercial em diversos segmentos da economia brasileira, Estrela informa em comunicado da BSCA que pretende dar sequência e incrementar o bom trabalho promocional que a Associação realiza ao longo de sua história.

• Quarta-feira, 18 de maio – Ministério da Agricultura anuncia liberação de R$ 990 milhões para o seguro rural. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou na última terça-feira uma resolução aprovando a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2022. R$ 990 milhões ao todo serão disponibilizados ao longo dos próximos meses para auxiliar financeiramente os produtores quando da aquisição do seguro rural. O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. Mais informações podem ser podem ser acessadas aqui. 

• Terça-feira, 17 de maio – Sabor da Colheita dá início à safra dos cafezais paulistas. 15ª edição do evento que acontece no cafezal do Instituto Biológico de SP, considerado o maior do mundo localizado em área urbana, será realizada à partir das 9h do próximo dia 21 (sábado), em São Paulo. A ideia é proporcionar a vivência de um dia de colheita seletiva de cafés a toda a comunidade, além da participação em seminários e workshops sobre agricultura regenerativa. A entrada é gratuita mediante a apresentação de certificado vacinal e não é necessária inscrição prévia.

• Terça-feira, 17 de maio – 2ª Semana do Café de Maringá começa dia 23, festival criado com o intuito de celebrar o Dia Nacional do Café e difundir o conhecimento acerca dos cafés especiais e o seu consumo se inicia no próximo dia 23 e vai até o dia 29. Cafeterias da cidade se juntaram para oferecer menus especiais ao preço único de R$ 16. Haverá ainda a realização de atividades culturais, educativas e gastronômicas para o público de todas as idades de forma gratuita.

• Terça-feira, 17 de maio – Sicoob ES desenvolve projeto para conscientizar sobre a importância da pureza da água. Em parceria com as cooperativas Coocafé, Cooabriel e Coopevi, além de Unimed, Sistema OCB/ES e da empresa Fortlev, a instituição financeira lança o projeto Água Limpa + Saúde, cujo objetivo é promover a consciência em questões como a contaminação de solo e a destinação correta do esgoto doméstico, além do impacto dessas ações na saúde dos produtores rurais e familiares. Haverá ainda condições especiais para a compra de biodigestores por parte dos agricultores interessados.

• Segunda-feira, 16 de maio – Cooxupé expande redes meteorológicas. Considerando que a meteorologia é uma importante aliada para o cultivo do café e visando beneficiar sua base de cooperados, a Cooxupé inicia agora um processo de expansão de sua rede, com objetivo de atingir o número de 110 estações meteorológicas até 2023. Atualmente, a cooperativa conta com 15 estações.

• Segunda-feira, 16 de maio – Ministério da Agricultura assina portaria com padrão oficial de classificação de café torrado. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) assinou na última terça-feira a portaria que define o padrão oficial de classificação dos cafés torrados no Brasil. Atualmente, na comercialização do café, os consumidores baseiam-se na qualidade expressa na embalagem e agora passarão a contar com um instrumento oficial de fiscalização. Serão verificadas e controladas a qualidade, as condições higiênico-sanitárias da produção e a identidade de cada produto, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Além de um padrão oficial, válido para todo o território nacional, para a classificação do café torrado, o documento também versa sobre a proibição da venda de marcas consideradas impróprias, o que ocorre caso o produto apresente mau estado de conservação, odor estranho, teor de impureza acima de 1% e elementos considerados diferentes em sua composição. A medida, que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023, contribuirá para retirar cafés adulterados das prateleiras de supermercados. 

• Segunda-feira, 16 de maio – A jornalista e podcaster Gi Coutinho está lançando uma campanha de apoio contínuo ao seu podcast Pura Caffeina. No ar desde 2019, o podcast já contou com três temporadas, 30 episódios, trazendo diversos convidados e diferentes aspectos do nosso café de todo dia, com uma linguagem acessível e o carisma já conhecido da jornalista especializada no tema. 

• Segunda-feira, 16 de maio – Brasil e China alinham registro de defensivos. Brasil e China negociam o reconhecimento mútuo de dados de registro de pesticidas com objetivo de promover acesso estável e sustentável desses insumos com benefícios mútuos. A expectativa é ter um melhor entendimento e alinhamento do cenário atual e futuro da produção e do uso de pesticidas entre os dois países.

• Sábado, 14 de maio – Cultivo de cafezais do Amazonas rende bons frutos. O potencial do café conilon plantado na Amazônia pode ser demonstrado nos números das colheitas dos anos anteriores: em 2017 foram 70 sacas, enquanto em 2018 o número subiu para 90 e em 2019 foi para 106 sacas. Em 2020 se iniciaram as experiências com a variedade Robusta Amazônico, um cruzamento de cafés da espécie canéfora, variedades conilon e robusta, que já estão em sua segunda fase. 

• Sábado, 14 de maio – Confirmada a edição 2022 da Abic Coffee Run para homenagear o Dia Nacional do Café. A corrida, promovida pela ABIC, acontece no próximo dia 22 (domingo) e marca o retorno ao formato presencial após 2 anos de ausência devido à pandemia. O objetivo do evento é unir os amantes de café e os de atividades físicas, além de simbolizar o início das celebrações do Dia Nacional do Café (24 de maio) – data que marca o início da colheita na maioria das regiões produtoras brasileiras. Haverá uma segunda etapa da Coffee Run no Rio de Janeiro, em 20 de novembro.

• Sexta-feira, 13 de maio – FAEMG lança vídeo explicando o que pode ser feito para minimizar impactos das geadas nas lavouras. Com participação da Engenheira Agrônoma Ana Carolina Alves Gomes, o material apresenta soluções como a contratação de seguro rural e esclarece sobre a eficácia de alguns mitos como a queima de pneus.

• Sexta-feira, 13 de maio – Exportações brasileiras de café solúvel são impactadas por guerra entre Rússia e Ucrânia. Relatório da ABICS – Associação Brasileira do Café Solúvel – apontam para queda de 4,7% no volume de vendas do 1º quadrimestre de 2022 em comparação com o ano anterior. Esse desempenho negativo tem relação direta com a guerra Rússia-Ucrânia, dado que em 2021 esses países ocuparam, respectivamente, a segunda e a sétima posições no ranking dos principais destinos desse produto.

• Quarta-feira, 11 de maio – Anvisa autoriza aumento no limite máximo de resíduos em diversos alimentos, inclusive café. Através da Instrução Normativa nº 146, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passou a permitir até 0,15 mg/kg de resíduos no café, frente ao limite anterior de no máximo 0.05 mg/kg. O Conselho Nacional do Café (CNC) avalia a mudança como algo positivo para a produção cafeeira, considerando que os cafeicultores encontravam dificuldade para combater doenças e pragas, tendo que se adequar ao LMR anterior, apontado como extremamente restritivo.

• Quarta-feira, 11 de maio – L’Or amplia sua linha de cápsulas de alumínio com o lançamento de L’Or Sabores. A linha de cápsulas aromatizadas apresenta dois sabores: L’OR sabores Baunilha, um espresso com sabor equilibrado e aroma delicado de baunilha fresca, e LO’R sabores Caramelo, que oferece um blend levemente adocicado, com notas de caramelo escuro e um sabor sutil e aveludado, que lembra a versão amanteigada do doce. As cápsulas são compatíveis com o sistema Nespresso e estão disponíveis no e-commerce da marca. 

• Terça-feira, 10 de maio – Patenteado método que identifica cafeeiros com teores naturalmente baixos de cafeína. Um método para identificação e seleção de cultivares de café, desenvolvido pelas pesquisadoras Miram Perez Maluf (Embrapa Café) e Maria Bernadette Silvarolla (IAC), foi aprovado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Segundo as pesquisadoras, o projeto representa um avanço significativo para o desenvolvimento de variedades naturalmente descafeinadas ou com teores muito reduzidos de cafeína. A pesquisa pode colaborar para uma redução de custos às empresas que operam no mercado de cafés descafeinados, além de proporcionar a manutenção dos demais atributos sensoriais dos grãos, eventualmente prejudicados nos processos químicos hoje utilizados para a descafeinização do café.

• Segunda-feira, 09 de maio – Balança comercial do agro paulista fechou o primeiro trimestre de 2022 com saldo positivo de US$ 3,9 bilhões. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), foi gerado através de exportações o montante de US$ 5,15 bilhões enquanto a soma das importações pelo setor ficou em US$ 1,25 bilhões. O resultado é 40% maior que o obtido no mesmo período em 2021. Considerando a economia paulista como um todo, o agro representa 35,9% das exportações e 7,1% das importações de janeiro a março deste ano.

O Notícias do Café é um boletim quinzenal de notícias do PDG Brasil. Se tiver novidades para nos contar, envie para o e-mail giuliana@perfectdailygrind.com.

PDG Brasil

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A plataforma global de café, criada no Reino Unido, também conhecida como PDG, já tinha consolidado dois projetos: o PDG (em inglês) e o PDG Español (em espanhol). Uma audiência brasileira considerável já lia os artigos, mesmo em inglês, confirmando a existência de uma demanda por conteúdo qualificado e educacional sobre café no Brasil da semente à xícara. 

Foram 9 meses de trabalho (pré-pandêmicos), desde a concepção e programação do site até traduções de artigos, definições editoriais, seleção da equipe. Aos poucos, o projeto foi ganhando corpo. Então, em maio de 2020 nasceu o PDG Brasil. 

De lá pra cá, a plataforma se estruturou e, passo a passo, está realizando seu propósito de compartilhar conteúdo sobre café do Brasil para o Brasil. Diariamente trazemos artigos originais e exclusivos, produzidos por uma equipe de colaboradores especializados que conhecem (e muito) sobre café. 

Siga lendo para conhecer um pouco mais sobre o PDG Brasil hoje e sobre as novidades de aniversário que vamos apresentar neste mês. 

Você também pode gostar de conhecer os nossos valores e propósitos. 

Conheça o PDG Brasil hoje

O PDG está orgulhoso do caçula da turma, o PDG Brasil. Desde o seu lançamento, em maio de 2020, já somamos cerca de 430 mil pageviews. Ou seja, quase meio milhão de visualizações de nossos artigos em português sobre os diferentes elos da cadeia produtiva do café. 

Durante esses dois anos oferecendo conteúdo qualificado sobre café para todo o Brasil, conquistamos leitores em mais de 1.000 cidades, em todos os 26 estados do Brasil. São principalmente millennials (30%) e geração Z (22%), mas conversamos com todas as gerações do café. 

Embora sejamos uma empresa de DNA internacional, no último ano montamos uma equipe de experts em café 100% nacional. A equipe, que começou com dois participantes, Nicholas Yamada e Ivan Petrich, conta agora com mais de 20 colaboradores espalhados por todo o país, incluindo Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além de dois colaboradores brasileiros sediados em Lisboa, Portugal, além da editora-chefe, Giuliana Bastos, paulistana, que ingressou no time em maio de 2021 e trouxe seus anos de experiência jornalística para o editorial do PDG Brasil.

No conteúdo produzido por essa equipe, buscamos sempre seguir o padrão PDG, destacando a voz de profissionais reconhecidos como autoridades em seus segmentos e reunindo opiniões diferentes e relevantes sobre os diversos temas abordados. 

Nicholas Yamada, diretor geral do PDG Brasil e diretor de relacionamento global do PDG, que é o responsável por trazer a marca para o Brasil, conta como é ver o projeto se estabelecer.  “Só agora, dois anos depois do lançamento, que estamos percebendo como tem sido importante o trabalho de curadoria editorial, planejamento, divulgação, e mídias sociais feito por toda a equipe do PDG Brasil”, conta.  

“Hoje, é uma satisfação tremenda ouvir de pequenos produtores e produtoras que o nosso conteúdo foi útil de alguma forma, ou mesmo encontrar com mestres de torra que fazem questão de dizer que acessam o nosso site toda a manhã antes de começar a torrar. O nosso impacto positivo é real.”

“Muito se fala sobre o café ser esse agente que conecta as pessoas, que cria novos relacionamentos, e me enche de orgulho saber que o PDG Brasil está aí para isso: fortificar esses laços e relacionamentos.” 

Um detalhe: o PDG Brasil não é só site. É também PDG Media, agência de comunicação especializada em conteúdo estratégico de café para diferentes marcas; é também PDG Education, plataforma de educação cafeinada online; é também Producers Roasters Forum, evento de conexão entre cafeicultores e compradores de café de todo o mundo.

Vale destacar aqui que, desde o nosso início, contamos com o apoio de empresas relevantes do mercado de café do Brasil, às quais agradecemos a confiança e as parcerias.  

Novidade de aniversário

Dentro da linha editorial do PDG Brasil, há uma dedicação diária para compartilhar com nossa audiência conteúdo significativo dos diferentes segmentos do mercado. Para além dos artigos, a cada 15 dias, publicamos o Notícias do Café, um apanhado das novidades mais importantes do mercado, e os Guias de Cafeterias de cidades de todo o país, mostrando a potência que o café de qualidade apresenta no Brasil.

Uma das novidades que traremos nas próximas semanas é a seção Outros Olhares, o espaço de opiniões do PDG Brasil. As colunas, inicialmente quinzenais, fazem parte de nossa estratégia de cada vez mais dar voz a profissionais que respeitamos e acompanhamos, e que oferecerão, sem dúvidas, um conteúdo de altíssimo nível para o setor e todos os seus segmentos.  

Esta é uma forma de presentear nossos leitores reafirmando o nosso compromisso com o conteúdo de qualidade, educacional e inovador sobre café. 

Conheça a seguir os nossos colunistas: 

Ana Argenta

Fundadora da Argenta Cafés, consultoria de negócios de café, é formada em Tecnologia da Informação, pós-graduada em Marketing e Gestão de Negócios e MBA pela Business School São Paulo e pela Rotman School of Management, University of Toronto.

Cauã Sparling 

Fundador do Fora da Lei Café, advogado, head barista, mixologista, consultor de abertura de cafeterias, coffee hunter, mestre de torra, professor  de barismo, mestre de louça e pesquisador amador.

Eystein Veflingstad 

Proprietário da Terceira Onda Consultoria em Café, e trabalha com torrefação, pós-colheita, aprimoramento sensorial e extração de café. 

Giuliana Bastos 

Editora-chefe do PDG Brasil, produtora de conteúdo especializada em café e em jornalismo ambiental e co-criadora do Grão Coletivo e do São Paulo Coffee Hub.   

Nicholas Yamada 

Diretor Geral do PDG Brasil, diretor de relacionamento do PDG Global e especialista em comércio exterior. 

Willem Guilherme de Araújo 

Engenheiro agrônomo, coordenador técnico da Emater-MG, especialização em gestão ambiental e manejo de sistemas agrícolas e MBA em Coffee Business. 

A 2ª edição do concurso de fotos A Minha Colheita PDG Brasil

Foi gigante o sucesso da primeira edição. O Concurso A Minha Colheita PDG Brasil engajou centenas de produtores e produtoras de café em todo o Brasil para apresentarem as melhores fotos de seu momento de colheita. As melhores fotos foram selecionadas por um grupo de jurados profissionais e também pelo público.  

A beleza do momento mais importante da safra cafeeira tornou-se inquestionável. As pessoas, a natureza, os detalhes, tudo contribuiu para uma reunião das mais marcantes imagens das fazendas. Deu gosto de ver. Tudo foi acompanhado de perto pela audiência por nossas redes sociais e movimentou o pessoal dos quatro cantos do Brasil, que votou, torceu e enviou suas fotos.  

E neste ano teremos novamente o concurso, será a 2ª edição do A Minha Colheita PDG Brasil. A novidade desta edição, além dos jurados (que serão revelados nas próximas semanas), é que o concurso aceitará a participação de fotos de colheitas safra 2021/2022 das regiões que fazem colheitas tardias, como Caparaó e Chapada Diamantina.  

“Sempre gostei muito dos artigos do PDG Brasil. E, quando surgiu o concurso, imaginei que seria uma boa ideia participar. Fui apoiado por todos os colegas de trabalho, amigos, cooperativas e entidades com quem a fazenda tem relacionamento. Foi sensacional, onde passo agora todo mundo dando os parabéns e fazendo comentários sobre a foto”, conta Paulo Henrique Teixeira Silva, da Bioma Café, autor da foto campeã da primeira edição do concurso A Minha Colheita PDG Brasil.  

Acompanhe os detalhes da próxima edição do concurso aqui no site ou se inscrevendo na nossa newsletter.

O que esperar do futuro do PDG Brasil? 

A gente brinca que “o futuro a Deus pertence”, né? Mas, para além da fé (que, aliás, é grande), o PDG Brasil trabalha diariamente para fortalecer o mercado de café no país. Então tudo o que estiver ao nosso alcance vamos fazer. 

Seja compartilhar conteúdo de qualidade focando nos diferentes segmentos, apresentar soluções para os grandes desafios do café brasileiro, fazer análises do mercado ou reunir opiniões de especialistas nos mais diversos temas, trazer tendências do que está acontecendo no mundo, prestigiar os grandes talentos que temos no Brasil…

“O PDG criou o PDG Brasil para oferecer ao setor de café brasileiro uma revista digital que não fosse apenas acessível, mas que oferecesse conteúdo de alto nível e relevante, para que dessa forma, cada matéria do PDG Brasil faça a diferença no dia a dia do nosso leitor”, explica Nicholas. 

“Acreditamos muito no poder da educação. Sem ela, as barreiras para o ser humano evoluir se tornam cada vez mais rígidas, e o nosso papel como revista digital, hoje, é oferecer todo o conhecimento possível para que o setor de café cresça e se desenvolva cada vez mais.”

Seguiremos em frente, buscando oferecer a cada dia mais informações e serviços para contribuir com as conexões e o fortalecimento do mercado de café. E um grande brinde ao PDG Brasil, ao café brasileiro e a todas as pessoas que fazem a roda cafeinada girar neste país. Tim tim!     

Ei, queremos saber: o que você acha do PDG Brasil? Compartilhe um vídeo com a resposta e marque a gente para sabermos a sua opinião.

Créditos: Paulo Henrique Teixeira Silva/Bioma Café (destaque e foto campeã do concurso A Minha Colheita PDG Brasil); Acervo Fabiola Jungles (observando cafés secando no terreiro de Augusto Borges, da Fazenda Capadócia); Divulgação Fazenda e Viveiro Bela Época (mudas de café); Tribus Studio (fazenda de café, registros do roteiro Rota do Café Especial, em Carmo de Minas / MG).

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Neste ano, o fórum será realizado na Plaza Mayor em Medellín, Colômbia, onde esperamos reunir pelo menos 5.000 participantes nos dois dias de evento. Esses visitantes serão profissionais internacionais de café, incluindo produtores, torrefadores, comerciantes e outros, de mais de 50 países.

No fórum, os participantes poderão participar de workshops, cuppings, apresentações e uma série de outras atividades. Além disso, como nos eventos anteriores, o PRF Colômbia 2022 terá um palco onde diversos líderes internacionais da indústria farão várias palestras durante os dois dias. Essas palestras abrangerão uma série de questões-chave e áreas de interesse para a indústria.

Se você acha que seus valores estão alinhados com o evento e deseja ajudar a impulsionar as vendas de café verde no setor cafeeiro colombiano, as inscrições para palestrantes estão abertas! 

Continue lendo para saber mais sobre o evento, as responsabilidades de ser um palestrante e como você pode se inscrever. 

Saiba mais sobre o PRF Colômbia 2022 aqui.

O que é o PRF realizado pelo Perfect Daily Grind?

O PRF (Fórum de Produtores e Torradores; em inglês, Producer & Roaster Forum) é um importante evento anual de café que reúne profissionais de café de todo o mundo para capacitar os agricultores e impulsionar as vendas de café verde em um país produtor.

Ele é dividido em duas partes principais: a experiência de viagem de três dias e o fórum de dois dias.

Experiência de viagem para a origem

O Origin Trip Experience oferece aos torrefadores internacionais participantes a chance de aprender mais sobre o café colombiano na origem. Os participantes serão divididos em grupos, que ficarão nas fazendas de café colombianas locais por três dias.

Além de visitar as fazendas e se hospedar com seus anfitriões, os torrefadores também poderão conhecer a região, participar de degustações, mesas redondas e uma série de outras atividades agrícolas relevantes.

O objetivo final dessa viagem é desenvolver relacionamentos duradouros de fornecimento entre torrefadores e agricultores.

Fórum

O fórum de dois dias segue imediatamente após a experiência de viagem para a origem. É lá que os palestrantes convidados irão se apresentar para os milhares de convidados internacionais presentes.

Além dessas palestras, o evento também contará com workshops educacionais, painéis de discussão, eventos de degustação, apresentações de líderes de mercado e muito mais.

O objetivo do PRF Colômbia 2022 é facilitar a venda de café verde para os cafeicultores do país, o que é alcançado fornecendo uma plataforma para que produtores e compradores se conectem. Ao mesmo tempo, o PRF Colômbia 2022 terá uma Arena de Exposições onde especialistas do setor compartilharão seus conhecimentos, experiências e visões para o futuro do café.

Esta é uma excelente oportunidade para aumentar a conscientização sobre os problemas que são importantes para você e sua organização, além de compartilhar conhecimento e educar outros participantes.

Quem deve se inscrever como palestrante?

Se você é um profissional de café em qualquer capacidade, pode se inscrever. No entanto, solicitamos que os candidatos tenham pelo menos cinco anos de experiência em suas respectivas áreas, bem como algum grau de experiência para falar em público.

Mais importante, o que precisamos de você é a capacidade de oferecer algo benéfico aos participantes. Isso pode ser um desejo de educar e inspirar os convidados do PRF Colômbia 2022, iniciar uma discussão importante relevante para toda a cadeia de suprimentos ou compartilhar uma visão que beneficiará o setor cafeeiro em geral.

Discursos em eventos do PRF também são selecionados de acordo com as necessidades da origem anfitriã em questão, com o objetivo de entregar valor para os principais stakeholders do setor (especificamente produtores). Isso significa que, no PRF Colômbia, cada apresentação fornecerá valor real para os participantes do setor cafeeiro colombiano.

Além de palestras individuais, também teremos painéis (que contarão com vários palestrantes sobre o mesmo tema). Em eventos anteriores da PRF, também adicionamos uma programação de “micro palestras” de formato mais curto após um volume sem precedentes de inscrições, portanto, isso também pode ser algo a considerarmos nas próximas semanas.

Como este evento visa especificamente produtores e torrefadores, incentivamos a inscrição de ambos, mas atores e partes interessadas de todo o setor são bem-vindos. Também incentivamos palestrantes de diversas origens, pois um de nossos principais objetivos é garantir que forneçamos uma visão que seja inclusiva e abrangente.

Finalmente, queremos ouvir as perspectivas locais sobre os vários problemas enfrentados pela cadeia de fornecimento de café neste momento. 

As palestras cobrem uma variedade de tópicos, que no passado incluíram:

• Mercados emergentes e origens
• A economia do café
• Tendências de consumo de café
• Sustentabilidade, transparência e rastreabilidade
• Café e meio ambiente
• Equidade de gênero no café

Julio Guevara é o Diretor do PRF. Ele diz que o PRF Colômbia 2022 será uma oportunidade única de compartilhar expertise em um país produtor.

“Há uma enorme lacuna entre países produtores e não produtores”, acrescenta. “O PRF visa minimizar isso, trazendo a conversa para um lugar onde palestrantes e palestrantes lideram uma agenda instigante.”

Como posso me inscrever?

Se você estiver interessado em apresentar uma palestra no PRF Colômbia 2022, inscreva-se o mais rápido possível. O evento está programado para acontecer nos dias 30 de junho e 1º de julho, e os palestrantes precisarão ser confirmados muito antes disso.

Para participar, inscreva-se por meio do formulário de inscrição (em Português, Inglês ou Espanhol).

Se sua inscrição for bem-sucedida, notificaremos você em até uma semana após o recebimento da sua inscrição. Você será solicitado a enviar uma fotografia sua, bem como uma pequena biografia.

Os candidatos aprovados receberão acomodação, refeições e transporte durante o evento na Colômbia. Tradutores e equipamentos de apresentação também serão fornecidos mediante solicitação.

O PRF Colômbia será a maior e mais inovadora edição do evento até agora, realizado em um dos países produtores mais importantes do setor cafeeiro.

O evento será realizado nos dias 30 de junho e 1º de julho na Plaza Mayor em Medellín, Colômbia. Se você quiser saber mais, visite o site do PRF aqui.

Inscreva-se para ser um palestrante do PRF Colômbia preenchendo este formulário em Português, Inglês ou Espanhol.

Tradução: Daniela Melfi. 

PDG Brasil

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